No que toca ao setor segurador, especialistas revelam que ainda continua a existir em Portugal um elevado grau de iliteracia, sobretudo no que respeita à falta de consciencialização.
A não valorização dos seguros em Portugal também poderá ser uma questão cultural. Bem sabemos a caricatura feita aos portugueses: o deixar tudo para a última, o não fazer planeamento, viver o dia-a-dia sem pensar no que pode acontecer no futuro.
Aliados a esta questão, existem também os inúmeros mitos que pairam sobre o setor e sobre cada seguro em específico.
É por isso que hoje partilhamos, numa ótica de desvendar, alguns dos mitos que mais ouvimos ao longo destas quase vinte décadas de mediação de seguros.
Mito! Seja em Portugal ou fora do país, as viagens são para relaxar sem preocupações. Um seguro de viagem assegura-lhe uma viagem tranquila, mesmo em caso de imprevistos e ajudá-lo-á a lidar com todas as situações de forma fácil e prática.
Logo, é um mito a ideia de que o seguro é desnecessário em viagens curtas. Viajar sem um seguro significa correr um risco desnecessário. Levando em consideração que existem diversos tipos de seguro viagem, é sempre possível encontrar uma opção que atenda às suas necessidades.
Mito! O preço de um seguro é calculado com base na sua idade e estado de saúde no momento em que o contrata. Quando é jovem e saudável, o seu perfil apresenta um risco muito baixo para as seguradoras e, por isso, é possível contratar um seguro a melhores preços e condições.
Mito! Um seguro de vida pode ser utilizado em diversas situações, como em acidentes e doenças que causem invalidez ou impeçam de trabalhar.
Caso fique impossibilitado de trabalhar, por acidente ou doença, um seguro de vida irá substituir o seu rendimento durante determinado período ou servir de complemento à sua reforma, para que não falhe com os seus compromissos.
Um seguro de vida dá-lhe a garantia de um apoio financeiro em momentos particularmente difíceis. Ao contratar um seguro de vida passa os custos financeiros de um infortúnio para uma companhia de seguros que assume o risco em troca de um prémio mensal.
Leia mais sobre este tema no nosso artigo: A importância de um seguro de vida nas diferentes fases da sua vida.
Mito! Muitos portugueses caem no erro de assumir que a reforma deve ser planeada com cinco ou dez anos de antecedência.
O que é totalmente errado, pois um Plano de Poupança Reforma (PPR) deve ser projetado assim que se começa a trabalhar.
Um PPR permite-lhe amealhar poupanças de forma progressiva ao longo dos anos, até chegar à idade da reforma, recebendo um complemento adicional à reforma atribuída pelo Estado.
Mito! Uma das maiores poupanças – até 600 euros por ano – que pode fazer este ano é transferir
o seu seguro para uma opção mais barata que lhe garanta as mesmas coberturas a um custo mais baixo.
De acordo com a lei, pode escolher contratar o seguro que melhor se adequar às suas necessidades, tendo em conta as coberturas incluídas e a sua disponibilidade financeira. Isto significa que na prática poderá manter o seu crédito habitação na atual entidade e mudar apenas os seguros.
As entidades bancárias procuram “forçar” a contratação do seguro de vida associado ao crédito habitação, reforçando o agravamento do spread como motivo para não se proceder à mudança do seguro. Mas esta situação nem sempre se verifica e nem sempre corresponde a um valor superior à poupança feita com a alteração.
Se pretende poupar com o seu seguro de vida do crédito habitação, siga estes 4 passos.
Não deixe para amanhã a segurança que pode ter hoje! A proteção da sua família é com certezza o maior benefício da contratação de um seguro.